Há mais de 50 anos, estudantes dos Estados Unidos, Canadá e Japão, entre outros países, escolhem as futuras profissões fazendo um teste bastante simples, para conhecer seus respectivos temperamentos. Temperamento é aquilo que chamamos comumente de humor, gênio, etc. Psicologicamente, temperamento é algo muito mais profundo do que imaginamos: é ele que define a “espinha dorsal” da nossa personalidade. O temperamento inclui a nossa forma de perceber as coisas, de fazer escolhas e de nos relacionarmos com outras pessoas. E também os nossos interesses e aspirações, os valores que defendemos e o “mundo” em que preferimos viver (concreto ou abstrato). Todos os habitantes do planeta podem ser agrupados em 4 temperamentos.
Os Temperamentos são estudados há mais de 25 séculos. Já na Bíblia, o profeta Ezequiel dividia a humanidade em 4 temperamentos: leão, boi, homem e águia. Depois, os filósofos gregos Platão e Aristóteles atribuíram outros nomes aos temperamentos: Artesão, Guardião, Idealista e Racional (Platão); Hedonista, Proprietário, Ético e Dialético (Aristóteles). O médico romano Galeno, que viveu no século II da nossa era, denominou os temperamentos como sangüíneo, melancólico, colérico e fleumático. A influência de Galeno foi tão grande que persiste até os dias de hoje. Sua forma de enxergar o temperamento das pessoas foi a que mais pegou. Afinal, quando dizemos que uma pessoa é temperamental, não estamos querendo dizer que é “geniosa” (colérica)? Ou “muito agitada” (sangüínea)? Ou “nostálgica”(melancólica)? Ou “indiferente” (fleumática)?
As modernas teorias sobre temperamentos surgiram após os estudos do psicólogo suíço Carl Gustav Jung e o lançamento de sua obra “Tipos Psicológicos”. Na década de 1980, as teorias sobre os processos mentais de percepção e de análise e tomada de decisão (escolhas), que formam a base da Teoria dos Temperamentos, foram comprovadas pela Neurociência e, hoje, são aplicadas em todo o mundo.
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