A seleção para o emprego está sendo profissionalizada com a Gestão por Competências, diz especialista.
O Perfil Comportamental é o diferencial na avaliação de performance de um candidato ao emprego ou de um funcionário. Segundo a psicóloga Odete Rabaglio, não basta possuir as competências técnicas, como no passado para assegurar uma vaga.
Se não houver compatibilidade entre o perfil do cargo e do candidato não há contratação.
A seleção para o emprego sofreu mudanças de conceito. A especialista destaca que este mecanismo está sendo
profissionalizado com a Gestão por Competências. Segundo explica, com modelos adotados para não psicólogos, essa ferramenta instrumentaliza selecionadores e gestores, com maneiras práticas e consistentes, trazendo segurança para identificação do perfil e reduzindo os erros de seleção.
Tendência.
Para Odete Rabaglio, dentre as empresas brasileiras, aquelas que não implantaram a Gestão por Competências vão implantar, o que se reflete certamente nas organizações cearenses. Conforme a psicóloga, mensurar competência é fundamental no cenário atual. O que não é medido não gera credibilidade no mundo dos negócios, afirma, lembrando que as empresas precisam ter foco para identificar as competências, uma vez que elas são prérequisitos de sucesso e de resultados para cada atividade dos cargos existentes na organização.
Tanto para uma contratação, quanto promoção, é necessário saber se o colaborador tem o perfil na intensidade em que as atividades do cargo precisam, aponta.
Conforme Odete Rabaglio, a mensuração dá o foco e o norte para que as empresas façam gestão e desenvolvimento de pessoas, desde a contratação até o desligamento. A consultora assinala que muitos cortes em empresas acontecem por inadequação de perfil e, principalmente, no aspecto comportamental.
Hoje podemos medir não apenas competências técnicas, mas também as comportamentais, elenca, observando que, desta forma, a gestão de pessoas se torna objetiva e consistente, com uso de ferramentas desenvolvidas sob medida para cada cargo.
A mensuração é realizada com base nas atividades do cargo, explica, destacando, que nada é inventado, não há uso do achismo. Com base nesses resultados, a psicóloga considera que é possível, inclusive, mudar na cultura de uma empresa. Para tanto, é necessário ter nos cargos e funções colaboradores com perfil para as atividades que realizam; desenvolver competências continuamente em todos os funcionários e manter a equipe em crescimento e aperfeiçoamento. Além disso, ensina, é necessário estimular gestores participativos, treinadores e que saibam extrair o melhor de cada colaborador e ter uma comunicação interna eficaz, com bom fluxo de informações para manter um clima organizacional positivo.
Entrevista concedida por Maria Odete Rabaglio a Jornalista Regina Carvalho do Jornal Diário do Nordeste, publicado no dia 26/06/2008.
Fonte: Diário do Nordeste
30/06/2008
www.rabaglio.com.br
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