Elaborar essas metas é um trabalho individual, interiorizado, no qual buscamos entender nossas limitações, nossos desafios, nossas vontades, nossos objetivos
O final de ano é sempre um momento de reflexão, tanto nos aspectos pessoais quanto profissionais da vida. É um ótimo momento para reavaliarmos como foi o ano que passou, se buscamos nossos objetivos com afinco, se conseguimos atingi-los e, principalmente, o que aconteceu de certo e errado nestes 12 meses que passaram. É, ainda, o momento de traçar novas metas para o próximo ano, buscando acertar o que foi feito de errado e buscar os objetivos almejados.
Elaborar essas metas é um trabalho individual, interiorizado, no qual buscamos entender nossas limitações, nossos desafios, nossas vontades, nossos objetivos e, baseado nesse conjunto de eventos, topificá-las e estipular prazos a cada uma delas - de forma atingível, claro.
Muitas pessoas passam o ano reclamando dos seus empregos e no fim desse período pensam se mudar de empresa não seria a solução. Muitas vezes, um bom diálogo é a saída para essa situação. Expressar ao seu superior imediato quais são as suas angústias e objetivos com o seu trabalho é essencial para o alinhamento da empresa e do funcionário. Explicar o que não o deixa feliz e o que poderia ser melhorado é importante para ambos. Muitas vezes, uma pessoa não está feliz em uma área, mas pode ser relocada e continuar na empresa.
Caso a decisão de sair da empresa esteja tomada, essa meta deve ser elaborada aos poucos, com um planejamento prévio tanto financeiro quanto emocional. Guardar pelo menos 10% do salário durante um ano é uma saída para quem precisa de um tempo para buscar outro emprego. Quem estiver insatisfeito com a profissão e desejar mudar de área de atuação, deve procurar um bom acompanhamento com profissionais de RH para auxiliar nessa transição e na recolocação profissional. E, principalmente, estar seguro desta decisão.
É, contudo, importante, que as pessoas mantenham um certo equilíbrio ao reavaliar o seu ano e pensar o seguinte. Muitas vezes a euforia e a ansiedade são mais fortes e as pessoas acabam elaborando metas intangíveis e todo o planejamento é abandonado logo no começo do ano. Portanto, buscar melhorias, traçar objetivos, ponderar o certo e o errado é importante, sim, mas manter os pés no chão é imprescindível.
Carolina Farah - diretora comercial da Sinergia Recursos Humanos.
Fonte Administradores.com
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