Por Paulo Cezar Gouvea
Esse é um tema bastante sensível
e envolvente em seus aspectos, pois dependendo da forma como é visto, pode ser
interpretado de diversas maneiras. A amizade no ambiente de trabalho em outras
épocas chegou a ser foco de inúmeras discussões e também, fonte de vários
estudos e literatura, ou seja, como os seres humanos se relacionam com outras
pessoas num ambiente em que não seja sua casa propriamente dita e na maioria
das vezes, com pessoas estranhas num primeiro momento.
Esse sentimento quando
administrado de forma sincera, transparente e honesto, traz inúmeros benefícios
dentro e fora do ambiente de trabalho, pois num futuro próximo, essas relações
acabam formando o chamado networking,
afinal, nunca se sabe quando precisaremos da ajuda uns dos outros.
Mas como manter e se posicionar
com pessoas que na maioria das vezes, apenas vemos durante uma jornada de seis,
oito ou acima das doze horas de trabalho? Da mesma maneira como tratamos as
pessoas que temos mais afinidade, lógico, não exagerando na intimidade, o que
em alguns casos torna-se prejudicial na construção de uma amizade, visto que a
primeira impressão é a que sempre ficará.
Ser honesto, transparente,
cordial e flexível, facilitam nesse primeiro momento, mesmo que os outros o
enxerguem como um concorrente, esse tipo de atitude se faz necessário inicialmente
falando, pois é natural e faz parte dentro do ambiente de trabalho. Respeitar a
diversidade e as diferenças denota em si, um grande sinal de maturidade e consideração,
afinal, não somos todos iguais em nossas formas de pensar e agir, mas, podemos
ser melhores uns com os outros sempre.
Para se chegar num estágio como
esse é importante ter em mente que a palavra chave chama-se paciência e
utilizar sempre da velha máxima: “ouvir mais e falar menos”, deixar que as
coisas fluam de maneira natural, pois confiança não se conquista da noite para
o dia, mas, perde-se em questão de segundos.
A amizade no ambiente de trabalho
pode ser entre homens e mulheres, enfim, pode ser em todas as relações humanas
e independe do gênero, afinal, o que se deve considerar sempre é o respeito
mútuo entre as partes, procurar tratar as pessoas como quer ser tratado, pois “nenhum
ser humano é uma ilha” e todos de fato, precisarão da ajuda, indicação, apoio
uns dos outros em algum momento de suas vidas.
Paulo Cezar Gouvea, Especialista em Planejamento Estratégico e
Gestão da Qualidade, é também Bacharel em Administração, casado, possui uma
filha e escreve por gostar dessa que também é uma das mais belas formas de se
expressar. Tem passagens pelas Áreas: Administrativa, Financeira,
Logística/Operacional e Recursos Humanos.
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