Por Mário Heinen
A comunicação interliga e conecta pessoas com organizações, estratégias, processos e, fundamentalmente, com outras pessoas. Ela é o único fator de conexão que existe.
Então, quando se fala em comunicação temos que considerar todas as formas de comunicação verbal e não verbal, sabendo que esse segundo grupo é potencialmente muito superior ao verbal em possibilidades. É nesse contexto que vamos encontrar a comunicação pelo olhar, o conhecido “olho-no-olho”.
Segundo Mário Quintana, “os olhos são as janelas da alma”. A comunicação pelo olhar é capaz de transmitir informações muito além das palavras, pois ela traduz sentimentos, afetividade, um ‘estado de espírito’. É comum ouvir pessoas dizendo que se conhece muito do outro através desse ‘olho-no-olho’. E, com razão, pois a comunicação não verbal é mais efetiva. Claro que não se pode desprezar e/ou desconsiderar todas as outras formas de comunicação, verbais ou não verbais.
Podemos até considerar que uma organização pode ‘viver’ sem canais de comunicação interna, mas teremos sempre uma exceção: as lideranças. As lideranças constituem-se no principal canal de comunicação de uma organização com as pessoas que dela fazem parte. O líder tem que ser, na essência, um comunicador.
Esse líder tem que se comunicar organizacionalmente ‘para cima’, com seus superiores.
Porém, ele tem que manter bons níveis de comunicação e interação também com seus pares, igualmente líderes. E, substancialmente, a comunicação do líder com sua equipe é imprescindível para que haja uniformidade nas informações, e é também a base para a construção do espírito de grupo/equipe. Sem falar na motivação...!
Se as lideranças estão revestidas de tamanha importância no cenário organizacional, deve-se pensar imediatamente em como as organizações estão preparando essas lideranças para o exercício da “comunicação face-a-face”. Esse exercício de comunicação requer um grupo de competências altamente significativas para essas lideranças.
E em função disso é que todos os líderes (altos executivos, gerências e chefias) devem ser treinados e preparados para um exercício mais consistente e efetivo da comunicação. Trata-se de um desafio inadiável e constante.
As pessoas dependem disso para trabalhar bem, motivadas, e para tomar decisões adequadas. E as organizações dependem disso para sobreviver e prosperar.
Mário Heinen é Psicólogo (PUC/RS) Pós-graduado em Administração de Recursos Humanos (PUC/RS), em ‘Coordenação de Dinâmica de Grupo’ (Sociedade Brasileira de Dinâmica de Grupo/SBDG), e em Gestão da Qualidade para o Meio Ambiente (IMA/PUC). ; Especialista em Desenvolvimento Humano e Organizacional,
Treinamento & Desenvolvimento (T&D), DHO, Planejamento Estratégico, Comunicação Interna/Endomarketing, “Coaching”, em “Eco Training” e em Qualidade Total.; Professional Coach – ABRACOACHING (Academia Brasileira de Coaching). ; Auditor para as Normas ISO 9001 e ISO 14001. ;Ex-professor universitário: Escola de Administração da UFRGS, e pela Faculdade de Psicologia da ULBRA. ;Professor convidado na Faculdade de Comunicação da UCS e da PUC/RS.;Ex-Diretor da FAJERS – Federação das Associações de Jovens Empresários do RS. ;Vencedor do Prêmio Nacional de Opinião Pública em Atendimento ao Cliente (Case Concepa).;Sócio diretor da Heinen – Parceria em Recursos Humanos.
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