Por Paulo Cezar Gouvea
Esse é um binômio de extrema
relevância, ou seja, o comprometimento e o trabalho remetem a um mundo infinito
de possibilidades e responsabilidades. Antes de abordamos o tema propriamente
dito, faz-se necessária uma explicação simples do que é comprometimento.
Palavra essa oriunda do latim compromissus
e que indica o ato de fazer uma promessa recíproca. Portanto, o comprometimento
é um sinônimo de compromisso e requer da parte de quem se compromete um mínimo
de responsabilidade.
Diante desses esclarecimentos,
entende-se que a partir do momento em que se compromete com algo, alguém ou
alguma empresa, estamos assumindo uma responsabilidade e que deve ser levada a
sério e concluída. Justamente para evitar a impressão de uma imagem superficial
ou discurso prolixo, pois toda ação leva a uma reação, se prometemos, temos que
cumprir.
É interessante lembrar que o
comprometimento no trabalho ou comprometimento organizacional é muito bem visto
e quisto pelas empresas, item inclusive destacado em algumas avaliações de
desempenho, por isso a importância de se levar a sério tamanha
responsabilidade.
Para alguns literatos e
estudiosos desse tema, existem três pilares básicos do comprometimento, assim
resumidos:
Comprometimento afetivo: É aquele aonde o trabalhador assume o
compromisso, que mantém uma relação emocional com a empresa e deseja nela
permanecer por um longo período em sua carreira.
Comprometimento instrumental: Esse é aquele em que o trabalhador
entende que precisa apenas de uma remuneração e se sentirá prejudicado, caso
venha a sair da empresa. Em outras palavras, assume um compromisso visando à
remuneração e demais benefícios.
Comprometimento normativo: Esse é um caso sensível, ou seja, o
comprometimento existe somente porque os funcionários entendem que são forçados
a continuar na empresa aonde trabalham.
Vale a pena salientar a
importância de o trabalhador saber o que é comprometimento e também, sentir-se
comprometido. Pois algumas empresas fecham às portas justamente por esse equívoco,
as pessoas deixam de acreditar e como consequência, perdem o interesse e o seu
compromisso pelo trabalho.
Para situações como essas é
oportuno uma avaliação de desempenho honesta e satisfatória e também, o uso
constante do feedback, pois os
resultados são alcançados quando podemos mensurá-los e ainda, se recebido o
devido valor que merece. De nada adianta investir em novas ferramentas,
tecnologias se tudo isso não for bem aplicado e assistido.
Escrevendo e falando parece
simples, fácil, porém, toda e qualquer ação em que envolva pessoas, seria
interessante um esclarecimento aos envolvidos, no caso, aos trabalhadores, o porquê
da aplicação de uma determinada ferramenta de avaliação e ainda, quais os
benefícios serão trazidos para ambos, empregadores e trabalhadores. Afinal,
tudo é possível, desde que você faça o impossível tornar-se realidade.
Paulo Cezar Gouvea, Especialista em Planejamento Estratégico e
Gestão da Qualidade, é também Bacharel em Administração, casado, possui uma
filha e escreve por gostar dessa que também é uma das mais belas formas de se
expressar. Tem passagens pelas Áreas: Administrativa, Financeira,
Logística/Operacional e Recursos Humanos.
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