Por Eliete Oliveira
Quando iniciei minhas atividades de Consultoria, comecei a divulgar meus trabalhos pelo LinkedIn, pois para mim seria a ferramenta ideal, com grande visibilidade e a possibilidade de atingir um público enorme.
Ao longo do tempo essa possibilidade acabou se confirmando e hoje sou uma entusiasta do LinkedIn. A cada dia pesquiso mais, já escrevi vários textos para falar sobre como construir um perfil influenciador na rede, aplico na minha carreira, incentivo meus clientes a utilizá-la e sempre me convenço mais que o LinkedIn é uma ferramenta pouco explorada.
Porém uma questão sempre me incomodou: O assédio.
Tive vários episódios. Na grande maioria das vezes as questões comerciais acabavam descambando para o caminho da oferta de "troca" . Sugestões de encontros, ou mesmo abordagens pouco profissionais, nas quais as pessoas estavam mais interessadas na minha vida pessoal do que na prestação de serviço em si, foram algumas das inúmeras experiências que tive neste sentido.
Ao mesmo tempo lia alguns textos de pessoas que tomavam coragem e escreviam sobre o tema, com grande repercussão.
Nesta mesma época resolvi criar um grupo "Mulheres contra o assédio no linkedIn" e ouvi coisas como: "É muito mimimi", "As pessoas só querem aparecer e polemizar", "Você sabe que é assim mesmo, você não vai conseguir mudar nada" e tantas outros questionamentos.
Algumas pessoas me escreviam dizendo que adoravam meus textos sobre carreira, que sempre me seguiam, mas que achavam que eu estava me expondo muito nestes posts sobre assédio.
O LinkedIn é a ferramenta do "politicamente correto", com regras de como nos comportarmos, que segue a linha de um ambiente profissional, portanto, qualquer coisa que fuja um pouco do tradicional cria um certo desconforto.
Mas eu tenho duas boas notícias: Eu sou a mesma pessoa que escreve os textos bacanas sobre carreira, só que as vezes eu ponho o dedo na ferida.
Existem algumas coisas na vida que são questões de valores, dos quais acreditamos e que não podemos abrir mão, pois se fingirmos que não existem, de certa forma compactuamos para que se perpetuem. Seria muito fácil eu ignorar e fingir que nada aconteceu, como muitas pessoas me sugeriram aqui, mas não é algo do qual eu acredito e não reflete a minha identidade.
Outra boa noticia: Assédio é uma questão profissional sim! Inclusive fiz direito e posso afirmar que são inúmeros os processos por assédio em ambientes profissionais, então trata-se de uma questão a ser amplamente discutida, ainda mais se levarmos em conta, que tudo o que se fala em ambientes virtuais é relativamente novo, portanto temos que fomentar discussões nesse sentido.
E por fim, quando escrevo estes textos, ao contrário do que algumas pessoas pensam, não é para me auto-promover, pois conseguiria muito mais promoção e muito mais seguidores me dedicando a somente escrever textos motivacionais e a construir uma imagem convencional e socialmente aceita. É preciso ter coragem para sair fora da caixa e tomar atitudes que fogem ao tradicional.
É isso!
Ao longo do tempo essa possibilidade acabou se confirmando e hoje sou uma entusiasta do LinkedIn. A cada dia pesquiso mais, já escrevi vários textos para falar sobre como construir um perfil influenciador na rede, aplico na minha carreira, incentivo meus clientes a utilizá-la e sempre me convenço mais que o LinkedIn é uma ferramenta pouco explorada.
Porém uma questão sempre me incomodou: O assédio.
Tive vários episódios. Na grande maioria das vezes as questões comerciais acabavam descambando para o caminho da oferta de "troca" . Sugestões de encontros, ou mesmo abordagens pouco profissionais, nas quais as pessoas estavam mais interessadas na minha vida pessoal do que na prestação de serviço em si, foram algumas das inúmeras experiências que tive neste sentido.
Ao mesmo tempo lia alguns textos de pessoas que tomavam coragem e escreviam sobre o tema, com grande repercussão.
Nesta mesma época resolvi criar um grupo "Mulheres contra o assédio no linkedIn" e ouvi coisas como: "É muito mimimi", "As pessoas só querem aparecer e polemizar", "Você sabe que é assim mesmo, você não vai conseguir mudar nada" e tantas outros questionamentos.
Algumas pessoas me escreviam dizendo que adoravam meus textos sobre carreira, que sempre me seguiam, mas que achavam que eu estava me expondo muito nestes posts sobre assédio.
O LinkedIn é a ferramenta do "politicamente correto", com regras de como nos comportarmos, que segue a linha de um ambiente profissional, portanto, qualquer coisa que fuja um pouco do tradicional cria um certo desconforto.
Mas eu tenho duas boas notícias: Eu sou a mesma pessoa que escreve os textos bacanas sobre carreira, só que as vezes eu ponho o dedo na ferida.
Existem algumas coisas na vida que são questões de valores, dos quais acreditamos e que não podemos abrir mão, pois se fingirmos que não existem, de certa forma compactuamos para que se perpetuem. Seria muito fácil eu ignorar e fingir que nada aconteceu, como muitas pessoas me sugeriram aqui, mas não é algo do qual eu acredito e não reflete a minha identidade.
Outra boa noticia: Assédio é uma questão profissional sim! Inclusive fiz direito e posso afirmar que são inúmeros os processos por assédio em ambientes profissionais, então trata-se de uma questão a ser amplamente discutida, ainda mais se levarmos em conta, que tudo o que se fala em ambientes virtuais é relativamente novo, portanto temos que fomentar discussões nesse sentido.
E por fim, quando escrevo estes textos, ao contrário do que algumas pessoas pensam, não é para me auto-promover, pois conseguiria muito mais promoção e muito mais seguidores me dedicando a somente escrever textos motivacionais e a construir uma imagem convencional e socialmente aceita. É preciso ter coragem para sair fora da caixa e tomar atitudes que fogem ao tradicional.
É isso!
Eliete Oliveira, Consultora de outplacement para profissionais em transição de carreira. Profissional com mais de 20 anos de experiência na área de Recursos Humanos, com grande conhecimento de Recrutamento e Seleção de Profissionais e graduação em direito.
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