Por Paulo Cezar Gouvea
Toda vez que venha se falar em Relações Humanas faz-se importante lembrar de Elton Mayo, considerado pioneiro à medida que apresentou um estudo de grande significância à Teoria das Relações Humanas, fruto de uma experiência elaborada na Western Electric Company no Bairro de Hawthorne em Chicago, Illinois nos Estados Unidos. Experiência essa que buscava analisar os diferentes fatores que influenciavam a certa maneira, a relação dos trabalhadores entre eles mesmos e também, o reflexo disso em sua produtividade dentro de um ambiente organizacional. Foram considerados (de forma resumida) nesse estudo, quatro elementos básicos e de fundamental importância, quais sejam: a iluminação, a sala de montagem de Relés, Programa de Entrevistas e por fim, a sala de Montagem dos Terminais.
As grandes contribuições e constatações oriundas desse estudo realizado por Elton Mayo foram às seguintes: Relacionar a produtividade dos colaboradores com a interação pessoal no ambiente de trabalho. A identificação de diferentes grupos (Formais e Informais) dentro da organização. Permitiu analisar melhor às diferenças entre as pessoas, suas complexidades emocionais e também, a valorização do próprio indivíduo. Já com o programa de entrevistas, análises individuais e em grupo, foi evidenciado que trabalhos repetitivos somado a rotina das entregas, contribuíam de forma considerável para o desgaste físico, mental e intelectual do trabalhador, vindo a refletir diretamente na produtividade e com o passar dos anos, na própria desvalorização deste. Enfim, para Elton Mayo a “fábrica deveria ser vista como um sistema social, não apenas econômico ou industrial, para a melhor compreensão de seu funcionamento e de sua eficácia”. (CHIAVENATO, Idalberto. TGA, 1996).
Diante dessa explanação, convém ressaltar que ao longo dos anos muita coisa tem mudado e alterado de forma significativa as Relações Humanas e sejam essas no trabalho, na vida social, enfim, nos mais variados campos e sentidos. Atualmente e com forte avanço das tecnologias fica comprovado tais mudanças, inclusive, na forma de trabalhar. RPA e People Analytics são alguns exemplos dessas mudanças.
RPA (Robotic Process Automation), nome dado às soluções de automação com o uso de softwares (robôs) que navegam na camada de visualização de sistemas. Que têm como objetivo substituir tarefas repetitivas, operacionais ou de baixa importância, deixando em tese, as pessoas livres para atuarem em atividades que exigem o uso de julgamentos, da razão, de sentimentos e de fatores humanos que contribuem para a inovação de qualquer empresa, é um exemplo.
People Analytics, processo de coleta, organização e análise de dados sobre o comportamento dos funcionários, com o intuito de contribuir para a tomada de decisão em uma empresa, antecipando tendências e aprimorando a estratégia. Em linhas gerais é o reconhecimento de que os colaboradores são o ativo principal e valioso de uma empresa, contudo, sendo necessário mensurar a fim de entender o que realmente os mantém engajados, produtivos e consequentemente felizes dentro de um ambiente de trabalho.
Mudar é preciso e se faz necessário, isso independe do indivíduo, da empresa ou da sociedade, isto é, já não se produz como outrora e não se trabalha como no passado, tudo faz parte de uma constante evolução tecnológica e cabe a cada um melhor se adequar à realidade. As novas ferramentas vieram para ficar e isso é uma tendência crescente diariamente, todas as áreas de nossas vidas foram “afetadas”, inclusive, as Relações Humanas.
Hoje, muito contato pessoal deixou de existir fisicamente e migrou para o ambiente virtual e seja na tela de um smartphone, tablet, notebook, enfim, qualquer uma dessas ferramentas é prova disso. Para as empresas, essa migração tem ajudado na busca por novos talentos para compor o seu quadro de funcionários, por isso o cuidado e atenção dobrada ao manifestar-se ou postar alguma coisa numa determinada rede social, pois aquilo que muito facilita, também pode ser o que muito lhe prejudica. As Relações Humanas estão em franca mudança, realmente, mas, nada substitui o calor humano e sincero, afinal, o mundo é feito de pessoas para às pessoas. Uma atenção e um cuidado a mais, nunca é demais.
As grandes contribuições e constatações oriundas desse estudo realizado por Elton Mayo foram às seguintes: Relacionar a produtividade dos colaboradores com a interação pessoal no ambiente de trabalho. A identificação de diferentes grupos (Formais e Informais) dentro da organização. Permitiu analisar melhor às diferenças entre as pessoas, suas complexidades emocionais e também, a valorização do próprio indivíduo. Já com o programa de entrevistas, análises individuais e em grupo, foi evidenciado que trabalhos repetitivos somado a rotina das entregas, contribuíam de forma considerável para o desgaste físico, mental e intelectual do trabalhador, vindo a refletir diretamente na produtividade e com o passar dos anos, na própria desvalorização deste. Enfim, para Elton Mayo a “fábrica deveria ser vista como um sistema social, não apenas econômico ou industrial, para a melhor compreensão de seu funcionamento e de sua eficácia”. (CHIAVENATO, Idalberto. TGA, 1996).
Diante dessa explanação, convém ressaltar que ao longo dos anos muita coisa tem mudado e alterado de forma significativa as Relações Humanas e sejam essas no trabalho, na vida social, enfim, nos mais variados campos e sentidos. Atualmente e com forte avanço das tecnologias fica comprovado tais mudanças, inclusive, na forma de trabalhar. RPA e People Analytics são alguns exemplos dessas mudanças.
RPA (Robotic Process Automation), nome dado às soluções de automação com o uso de softwares (robôs) que navegam na camada de visualização de sistemas. Que têm como objetivo substituir tarefas repetitivas, operacionais ou de baixa importância, deixando em tese, as pessoas livres para atuarem em atividades que exigem o uso de julgamentos, da razão, de sentimentos e de fatores humanos que contribuem para a inovação de qualquer empresa, é um exemplo.
People Analytics, processo de coleta, organização e análise de dados sobre o comportamento dos funcionários, com o intuito de contribuir para a tomada de decisão em uma empresa, antecipando tendências e aprimorando a estratégia. Em linhas gerais é o reconhecimento de que os colaboradores são o ativo principal e valioso de uma empresa, contudo, sendo necessário mensurar a fim de entender o que realmente os mantém engajados, produtivos e consequentemente felizes dentro de um ambiente de trabalho.
Mudar é preciso e se faz necessário, isso independe do indivíduo, da empresa ou da sociedade, isto é, já não se produz como outrora e não se trabalha como no passado, tudo faz parte de uma constante evolução tecnológica e cabe a cada um melhor se adequar à realidade. As novas ferramentas vieram para ficar e isso é uma tendência crescente diariamente, todas as áreas de nossas vidas foram “afetadas”, inclusive, as Relações Humanas.
Hoje, muito contato pessoal deixou de existir fisicamente e migrou para o ambiente virtual e seja na tela de um smartphone, tablet, notebook, enfim, qualquer uma dessas ferramentas é prova disso. Para as empresas, essa migração tem ajudado na busca por novos talentos para compor o seu quadro de funcionários, por isso o cuidado e atenção dobrada ao manifestar-se ou postar alguma coisa numa determinada rede social, pois aquilo que muito facilita, também pode ser o que muito lhe prejudica. As Relações Humanas estão em franca mudança, realmente, mas, nada substitui o calor humano e sincero, afinal, o mundo é feito de pessoas para às pessoas. Uma atenção e um cuidado a mais, nunca é demais.
Paulo Cezar Gouvea, Especialista em Planejamento Estratégico e Gestão da Qualidade, é também Bacharel em Administração, casado, possui uma filha e escreve por gostar dessa que também é uma das mais belas formas de se expressar. Tem passagens pelas Áreas: Administrativa, Financeira, Logística/Operacional e Recursos Humanos.
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