Você acredita que o líder nato, mesmo não tendo papel de liderança na organização em que atua, pode influenciar na conduta de seus colegas?
Deixe seu comentário!
1º |
| ||
2º |
| ||
3º |
| ||
4º |
| ||
5º |
| ||
6º |
| ||
7º |
| ||
8º |
| ||
9º |
| ||
10º |
|
O dinheiro poderá ser gasto para o cidadão ir ao cinema, teatro e comprar livros.Projeto vai ser votado hoje na Câmara dos Deputados
O projeto de lei que cria o vale-cultura para os empregados da iniciativa privada deve ir à votação hoje na Câmara dos Deputados. A proposta estabelece um vale de R$ 50 para funcionários de empresas que se inscreverem no Programa de Cultura do Trabalhador, e que deverá ser usado na compra de produtos e serviços culturais, como livros, cd´s, ingressos para cinema, teatros e museus. Como está com o prazo de urgência esgotado, o projeto tranca os trabalhos da Câmara.
Se aprovada a proposta, o vale-cultura será pessoal e intransferível e valerá em todo o território nacional. O projeto considera como como áreas culturais:artes visuais, artes cênicas, audiovisual, literatura e humanidades, música e patrimônio cultural.
As empresas que aderirem ao programa deverão fornecer o vale-cultura preferencialmente por meio de cartões magnéticos. Elas poderão descontar no máximo 10% do valor do vale dos salários de funcionários que recebam até cinco salários mínimos. Trabalhadores que ganhem acima disso só poderão receber o benefício se todos os funcionários com remuneração mais baixa estiverem sendo contemplados. O desconto salarial, então, poderá variar entre 20% a 90% do vale. O Ministério da Cultura, um dos idealizadores do projeto, estima que a iniciativa deverá injetar cerca de R$ 7,2 bilhões por ano no mercado cultural brasileiro.
As empresas que se inscreverem no programa poderão deduzir o valor que gastaram com seus empregados do imposto de renda devido, até exercício de 2014. Pelo projeto, a dedução será limitada a 1% do imposto devido no período.
Relator da proposta na Comissão de Finanças e Tributação, o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) afirmou que haverá uma reunião nesta manhã com os relatores de outras três comissões que analisaram o projeto, para discutir uma emenda da deputada Manuela D´Ávila (PCdoB-RS). Ela quer estender o benefício para os funcionários públicos. “Mas isso não é possível, porque o programa é de incentivo fiscal. Não há como o governo, que não paga impostos, fazer parte do programa, até porque não há previsão orçamentária agora.”
O estudo mostra as principais tendências da evolução da desigualdade no interior do mercado de trabalho para as seis principais regiões metropolitanas brasileiras, desde março de 2002
Mulher, pobre, com mais de 11 anos de escolaridade e idade entre 21 e 40 anos. Este é o perfil do desemprego nas principais metrópoles brasileiras. A conclusão consta do estudo A Desigualdade no Desemprego no Brasil Metropolitano, divulgado nesta terça (22) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
O presidente do Ipea, Márcio Pochmann explicou que o estudo abrange o conjunto das seis principais regiões metropolitanas que, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), representam 25% da população brasileira: Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Recife. E ele mostra as principais tendências da evolução da desigualdade no interior do mercado de trabalho para as seis principais regiões metropolitanas brasileiras, desde março de 2002, afirmou.
Segundo o Ipea, em julho deste ano, a taxa de desemprego entre os pobres foi de 23,1%. É 5,2 vezes maior do que a daqueles que não se encontravam em situação de pobreza, disse o presidente do Ipea. No mesmo período, a taxa de desemprego para os trabalhadores não pobres foi de 4,4%. O Ipea considera pobre o indivíduo cuja renda mensal per capita da família, ou seja, por pessoa, é de, no máximo, meio salário mínimo.
Quanto distribuição pessoal de renda, em julho deste ano, registramos que os 20% mais pobres respondiam por 40,4% do desemprego, enquanto os 20% mais ricos correspondiam a 5,2%, informou Pochmann. Além disso, mais de 80% da composição absoluta do desemprego estão concentrados entre as pessoas de até 40 anos de idade. Segundo o estudo, nesse período, 59,9% dos desempregados tinham idade entre 21 e 40 anos, e 23% com até 20 anos.
Os homens representavam 44,8% dos desempregados em julho deste ano. Em março de 2002, eles representavam 47,7%. Isso nos mostra que as mulheres são o contingente mais elevado de desempregados nas regiões metropolitanas analisadas, mesmo tendo elas aumentado sua participação no mercado de trabalho. E se ela for pobre então, tem 38% a mais de chances de estar desempregada, afirmou o presidente do Ipea.
Segundo o estudo, 27,1% das mulheres pobres estão desempregadas. O índice de desemprego cai para 5,4% quando o perfil é o de mulher não pobre. Já em relação aos homens, 19,6% dos pobres estão desempregados, índice que cai para 3,6% quando se trata de homens não pobres.
Pochmann explica que a taxa de desemprego entre os pobres subiu porque o número de desempregados pobres foi reduzido. E, graças às políticas de garantia de renda, o país conseguiu evitar que, mesmo ficando desempregado, o indivíduo passe a figurar imediatamente como pobre, completou.
Um ponto que chamou a atenção dos técnicos foi a questão da escolaridade: os desempregados pobres tendem a ter maior dificuldade de conseguirem uma vaga no mercado de trabalho, mesmo tendo mais escolaridade.
Isso nos leva a crer que a educação é condição necessária para o acesso a um melhor posto de trabalho, mas não é necessariamente suficiente para isso, disse o pesquisador.
A maior parte dos desempregados registrados em julho (56,1%) frequentaram a escola durante 11 ou mais anos. No mesmo mês de 2002, eram 35,6% o número de desempregados com a mesmo tempo de escolaridade. Em julho de 2005, o índice aumentou para 45,8% e, em 2007, para 49,8%.
Muitas conclusões podem ser extraídas dessa informação. Em primeiro lugar, mostra que existe, sim, um preconceito que acaba por valorizar as pessoas de origem não pobre. Há também a questão do racismo, uma vez que há, entre os pobres, um maior número de negros. Além disso, a competição é mais acirrada quando o que há em vista são os melhores postos de trabalho, analisou Pochmann.
O ritmo de expansão da escolaridade, segundo ele, tem sido maior do que o ritmo de criação de empregos para este grupo. Bens primários não geram empregos de qualidade e o Brasil precisa ter mais qualidade nas vagas geradas, na busca por produtos com maior valor agregado, afirmou o presidente do Ipea.
É bom lembrar que escolaridade é diferente de qualificação, que significa adaptação específica a um determinado posto de trabalho, completou.
Fonte Gazeta do Povo
É o que aponta pesquisa que avalia a expectativa de contratação. Na comparação mundial, País só perde para a Índia
Levantamento da Manpower, líder mundial no segmento de serviços em RH, revelou que os empresários brasileiros têm a expectativa mais positiva em termos de contratação de funcionários para o quarto trimestre deste ano entre os países das Américas. As informações resultam da Pesquisa de Expectativa de Emprego (Manpower Employement Outlook Survey - MEOS), que entrevistou mais de 72 mil empregadores e incluiu, pela primeira vez, o Brasil entre os 35 países pesquisados. No País, foram entrevistados 984 empregadores.
O índice resultante da diferença entre a porcentagem dos entrevistados que prevêem um aumento nas contratações e a porcentagem dos entrevistados que prevêem uma diminuição nas contratações, mostra que no Brasil a expectativa de emprego foi de 21%. Nos outros países do continente esse mesmo número é de:
Colômbia 13%
Peru 9%
Costa Rica 6%
Canadá 5%
Argentina 3%
Guatemala 1%
Estados Unidos -3%
México -5%
Na separação por estados, o Rio de Janeiro é o que apresenta o maior índice (25%), seguido por Paraná (23%), São Paulo (21%) e Minas Gerais (20%). A capital paulista registra expectativa de emprego de 17%, abaixo da média do Estado.
Na comparação setorial, a expectativa líquida de contratação é de:
Serviços 33%
Finanças 31%
Transporte e serviços públicos 22%
Administração pública 22%
Comércio 21%
Agricultura, pesca e mineração 20%
Indústria 17%
Construção civil 7%
Dos 35 países pesquisados, o Brasil só fica atrás da Índia, que registrou a maior a expectativa de emprego, 34% contra 21% no Brasil. Na China, esse índice é de 11%. A má notícia fica por conta da Espanha, que prevê diminuição de 11%, Romênia (-11%) e Irlanda (-10%).
%).
Fonte Você/RH
Em todo estado foram abertas 14 mil novas vagas. Curitiba e região metropolitana registraram a criação de 5.499 empregos formais. Londrina e Maringá aparecem na sequência
O estado do Paraná criou 14.437 empregos com carteira assinada no mês agosto, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgados nesta quarta-feira (16). O número representa um crescimento de 0,66% em relação a julho. O resultado deixou o Paraná na quarta posição, entre os estados que mais geraram empregos no mês de agosto. São Paulo ficou na liderança com 77.983 vagas, seguido por Pernambuco (18.990) e Rio de Janeiro (15.841). Paraná teve o melhor resultado dos estados do Sul.
Esse foi o terceiro melhor desempenho do Paraná de toda a série histórica do Caged para o período. Em 2004 foram criados 18.952 empregos e em 2008, 14.695. No Brasil inteiro foi registrada a criação de 242.126 vagas formais, número recorde para o ano, segundo o MTE.
No Paraná, os setores que mais contribuíram para a criação dos 14.437 empregos foram serviços (5.475), indústria de transformação (3.864), comércio (3.116) e construção civil (2.025).
No acumulado do ano, o saldo entre admissões e demissões no Paraná foi de 61.870 postos de trabalho, crescimento de 2,89%. Nos últimos 12 meses houve um aumento de 1,63% e criação de 35.281 empregos. No Brasil inteiro, nos primeiros oito meses do ano, foram criados 680.034 postos de trabalho, crescimento de 2,13% em relação ao estoque de postos de dezembro do ano passado. Nos 12 meses encerrados em agosto, foram criadas 328.509 vagas.
Cidades
Curitiba e região metropolitana registraram a criação de 5.499 empregos formais em relação ao mês anterior ou (+0,63%). Apenas na capital, segundo os números do Caged, foram criados 3.427 novos postos de trabalho, melhor resultado do estado e 9.º do país. Em segundo lugar no Paraná aparece Londrina (Norte), com 1.351, e Maringá (Noroeste), 886.
Uma empresa percebe a intensidade da fidelidade e admiração dos seus colaboradores quando atravessa momentos de crise.Na Caterpillar ficou bastante claro que os 4527 funcionários estão conectados com a companhia e seus valores. A empresa, fabricante de máquinas industriais e agrícolas,localizada em Piracicaba, interior paulista, foi uma das primeiras a sentir os efeitos da crise internacional. As exportações de máquinas despencaram desde o final de 2008 e a companhia teve de demitir quase 1000 pessoas. Além disso, em fevereiro, parte dos colaboradores teve o contrato de trabalho suspenso por cinco meses, por meiodo programa lay off, para se dedicar a 60 horas de treinamento por mês na própria empresa. "Também recebemos treinamento para outras funções. Não houve reclamação porqueninguém quer sair daqui", diz um colaborador. Esse espírito de engajamento está diretamente ligado ao comprometimento da empresa com os seus colaboradores. "Sabemos queaqui o foco é o funcionário", diz um colaborador. Não é exagero. No ano passado, a Caterpillar investiu 32 milhões de reais em programas de saúde. Os funcionários têm dois ambulatórios médicos internos e médicos disponíveis 24 horas. Para atender também os familiares, a empresa construiu a Vila Saúde, voltada para a prevenção e promoção da saúde, e oferece duas opções de convênio médico. Na área de saúde, seu programa para tratamento de dependentes químicos teve um índice de recuperação dos pacientes de 66% em 2008 mais que o dobro da média alcançada em programas semelhantes. Os funcionários também não têm do que reclamar em relação ao salário, que está acima da média do mercado. A remuneração está vinculada ao desempenho e funciona como instrumento de atração e retenção de talentos. Pelo menos uma vez por ano, todo funcionário pode ter um aumento salarial compatível com seu desempenho no período. Em 2008, entre promoções, transferências e mudanças de cargo, houve uma movimentação de 28%. É um excelente número já que o turnover espontâneo da Caterpillar é de menos de 1%, prova de que quem entra na empresa não quer sair. Ao contrário, o ciclo continua. É comum os filhos começarem a trabalhar na companhia depois que seus pais se aposentam. O atual presidente, Luiz Carlos Calil, simboliza bem a fidelidade do time da Caterpillar. Há mais de 40 anos na empresa, Luiz Carlos traçou toda sua trajetória profissional ali dentro, assumiu funções internacionais e voltou ao país como principal executivo da empresa em abril de 2008. A organização investe pesado em educação, no ano passado, foram gastos 5,5 milhões de reais em programas educacionais. No total, foram 495000 horas de treinamento. A liderança também desempenha papel especial na Caterpillar, que acredita que a principal característica do líder é sua motivação e a capacidade de deixar um legado. "Nosso relacionamento com as chefias é excelente. Temos um diálogo aberto", diz um funcionário. Muito comprometidos, os colaboradores são incentivados a construir o destino da empresa. Em 2008, eles sugeriram 46315 ideias de melhoria nos processos de produção e 79% delas foram implementadas. Com a participação do time, a Caterpillar conseguiu uma economia de 1 milhão de reais. A preocupação da Caterpillar com bem-estar se estende além dos colaboradores. A companhia definiu cinco focos essenciais de desenvolvimento prioritário para Piracicaba: saúde, educação, meio ambiente, segurança e ação social. A empresa investe no desenvolvimento sustentável para melhorar a cidade e usa o trabalho voluntário de 280 pessoas, das quais 40 são da Caterpillar. Outro projeto importante é o Pequeno Cidadão que ajuda 100 crianças carentes, onde as crianças têm aulas de manhã, depois vão para o Serviço Social da Indústria (Sesi) ter aulas de informática, esportes e até gastronomia. Quando elas completam 18 anos, podem ser contratadas pela empresa. Está explicado por que ninguém quer deixar a Caterpillar.
Chrystiane Silva, de Piracicaba (SP)
Nota Final Índice de Felicidade no Trabalho (IFT) | 91.5 |
Presença no Guia | |
Sobre a empresa | |
Números de funcionários | 4527 |
Número de executivos | 128 |
Idade média dos funcionários | 36.0 |
Tempo médio de casa (anos) | 12.0 |
Homens | 94.0% |
Mulheres | 6.0% |
Nota do funcionário Índice de Qualidade do Ambiente de Trabalho (IQAT) | 92.1% |
O que os funcionários dizem | |
Se identificam com a empresa | 96.4% |
Estão satisfeitos e motivados | 91.8% |
Acreditam ter desenvolvimento | 90.2% |
Aprovam seus líderes | 91.2% |
Nota de empresa Índice de Qualidade na Gestão de Pessoas (IQGP) | 89.9% |
O que a empresa oferece | |
Estratégia e gestão: | 91.4 |
Liderança: | 96.0 |
Cidadania Empresarial: | 85.0 |
Políticas e práticas: | 88.5 |
• Carreira Profissional: | 86.4 |
• Desenvolvimento: | 91.7 |
• Remuneração e Benefícios: | 83.9 |
• Saúde: | 92.2 |
“Eles queriam alguém que gostasse, que conhecesse música. Depois de três meses, eu fui efetivado.” Normando Spengler, vendedor que começou como temporário nas Livrarias Curitiba
Emprego
Somente o setor varejista deve abrir 123 mil vagas temporárias neste ano, sendo 9,2 mil no Paraná
Embora o número de vagas seja maior do que o registrado no ano passado, as estimativas da Asserttem mostram que deve haver uma queda nas efetivações. Em 2008, cerca de 28% dos temporários permaneceram com o trabalho após o fim do ano. Para 2009, a estimativa é de que o índice caia para 17%, em média. “A economia ainda está se recuperando da crise. Passada a demanda de fim de ano, as empresas não terão condições de absorver tanta mão de obra como em anos anteriores”, diz o diretor regional da Asserttem no Paraná, Danilo Padilha.
Gripe e crise reduzem vagas
Um julho atípico, marcado pelo temor da contaminação pela gripe A e ainda sob os efeitos da crise econômica, fez com que o número de vagas temporárias abertas para o período de férias despencasse em relação ao registrado em 2008. Segundo os cálculos da Asserttem, 12 mil pessoas fizeram trabalhos temporários no mês passado – principalmente em atividades ligadas ao lazer e entretenimento. No ano passado, o número de vagas chegou a 15,5 mil no mesmo período. No Paraná, o número de contratações caiu de 1.158 em 2008, para pouco menos de 900 neste ano. (CS)
A grande maioria dos contratos temporários é regida pela Lei 6019/74 – é ela que regulamenta a intermediação de mão de obra por um período. “Em geral, uma determinada empresa contrata e coloca a pessoa à disposição da loja ou da indústria, por exemplo, para um período determinado”, explica o advogado Sidnei Machado, professor de Direito do Trabalho da Universidade Positivo. Os funcionários podem ser contratados por um período de até 90 dias – em alguns casos, prorrogável por mais 90 dias – e têm os mesmos direitos dos efetivados. “Eles devem receber o mesmo salário, 13º salário e férias proporcionais no fim do contrato”, diz Machado. A única diferença é que não há o aviso prévio nem indenizações. E caso o empregado seja contratado definitivamente, ele terá um novo contrato de trabalho, em nome da própria empresa em que vai trabalhar.
Há 20 dias no novo emprego temporário, a estudante Fabiane Muller já sonha com um destes contratos definitivos. “Estou me esforçando para garantir que vou ser efetivada”, conta a nova vendedora da loja de roupas Crossville, no shopping Palladium.
A orientação da gerente de conta da empresa de recursos humanos EthiGroup, Luana Diaz, para quem, como Fabiane, também quer transformar um emprego temporário em definitivo é mostrar iniciativa. “As empresas costumam contratar os funcionários que se destacam. Para isso, é preciso mostrar iniciativa e interesse, participar do dia a dia como se já fosse contratada”, diz. “Saber trabalhar bem em equipe também conta muito.” (CS)
A crise também deve provocar um atraso no início das contratações, na opinião do economista Gilmar Mendes Lourenço, coordenador do curso de Economia do Fae Centro Universitário. “Como ainda há muita incerteza, a tendência é que as empresas retardem ao máximo as contratações de fim de ano, até ter uma noção melhor de como o mercado vai reagir”, diz o professor.
Perfil
A contratação de temporários para o varejo deve começar no fim de setembro e a principal oferta, diz Padilha, que também é diretor da Neo RH, deve ser de vagas para vendedores. Mas nesta época, os varejistas também procuram fiscais de loja, estoquistas e empacotadores, operadores de telemarketing, analistas de crédito e, claro, pessoas para a função de Papai Noel. “Cerca de 80% das vagas são para atividades de contato com o público. Por isso, as empresas querem pessoas dinâmicas, com uma boa postura e facilidade para conversar.”
Segundo o diretor, os contratantes costumam diminuir a exigência de experiência prévia para esse tipo de contrato. Pelas estimativas da Asserttem, em média 27% dos contratados estarão no seu primeiro emprego. “Mais do que experiência em outros empregos, nesses casos conta a afinidade da pessoa em determinada área”, completa Padilha.
Foi essa afinidade que garantiu ao músico Normando Spengler uma vaga temporária no setor de áudio e vídeo em uma das lojas das Livrarias Curitiba, mesmo sem experiência anterior como vendedor. “Eles queriam alguém que gostasse, que conhecesse música. E eu estava desemprego há 6 meses, procurando um trabalho em algo que eu gostasse.” Depois de três meses, a carteira foi assinada definitivamente. “Uma outra pessoa saiu e eu fui efetivado”, comemora. A partir de novembro, as Livrarias Curitiba devem começar a contratar uma nova turma de temporários – serão 180 pessoas para as 16 lojas da rede.
A curitibana Pró-eventos, especializada na terceirização de mão de obra promocional, espera contratar 600 funcionários temporários. O diretor da empresa, Fabrício de Macedo, diz que o “fantasma da recessão” não foi suficiente para diminuir o ritmo de contratações no primeiro semestre e não deve atrapalhar o fim do ano. “Até porque, em situação de crise, de ameaça de recessão, as empresas têm que promover seus produtos ainda mais, colocar mais gente para vendê-los”, aposta.
Indústria
Na indústria, a seleção e contratação de funcionários já está em andamento. A fabricante de cosméticos O Boticário, que tem fábrica em São José dos Pinhais, está selecionando 200 temporários, que devem trabalhar por 90 dias para atender um aumento de demanda de cerca de 30% no fim do ano. Estão sendo selecionados auxiliares de produção e auxiliares de expedição.
A Kraft Foods, multinacional fabricante de alimentos, também já está selecionando funcionários para as linhas de produção de sua fábrica na Cidade Industrial de Curitiba. A dona da marca Lacta, no entanto, não tem como foco principal o Natal e sim, a demanda extra da Páscoa de 2010. No escritório da empresa de recursos humanos GD9 em Curitiba, há no momento 500 vagas abertas para a área de produção, com início imediato.
Eventos
A retomada dos eventos – muitos foram cancelados nos dois últimos meses por receio de contágio da gripe A – também deve trazer de volta vagas temporárias de recepcionistas, montadores e garçons, entre outros. Só neste último fim de semana, as feiras Ferramental, de máquinas e ferramentas, Eletron, da indústria elétrica e a Feipack, de embalagem, geraram juntas 2,5 mil empregos temporários.
Fonte Gazeta do Povo
Toda companhia tem profissionais ambiciosos, acomodados e os chamados cimentos sociais, aqueles que integram todos os tipos. Os três grupos são essenciais e estão presentes em praticamente todas as empresas. Essa foi a conclusão do estudo Segmentação Atitudinal de Funcionários, desenvolvido pelo GFK, um dos maiores grupos de pesquisa de mercado do mundo, com base em mais de 2 000 entrevistas com empresas de grande porte do Brasil. As informações sobre cada perfil podem ajudá-lo a identificar, gerenciar e motivar sua equipe. Além disso, você pode descobrir qual é seu próprio estilo e saber como usá-lo a seu favor.
TIPO AMBICIOSO
O ambicioso busca ascensão na carreira, gosta de se exibir e se preocupa com a imagem. Esse profissional não tem apego à empresa nem ao cargo. Se a concorrência oferecer mais, ele aceita. Apesar disso, é um profissional essencial a qualquer equipe, porque tem muitas ideias, é altamente produtivo e adora bater metas.
O gestor que quiser motivar um ambicioso deve valorizar suas conquistas com programas de bonificação e premiação interna. “Esse funcionário deve receber uma recompensa financeira vinculada à realização de desafios, que precisam ser concretos e mensuráveis”, diz Aníbal Calbucci, diretor de recursos humanos do laboratório farmacêutico Bristol-Myers Squibb. Se a empresa não oferecer remuneração variável, vale buscar outros mecanismos para reconhecer esse profissional. Uma sugestão é parabenizá-lo verbal e publicamente por suas conquistas.
Se você é do tipo ambicioso, a dica é buscar empresas que valorizem ideias inovadoras, promovam a competição interna e saibam premiar quem atinge as metas. Você vai se sentir valorizado e entregar mais resultados, até que uma nova proposta apareça e você corra atrás de um desafio mais interessante.
TIPO ACOMODADO
Esse profi ssional tem de cinco a dez anos de casa, está adaptado à empresa e à sua função. Não é necessariamente desmotivado ou folgado, apenas não tem grandes expectativas de crescimento. “O acomodado gosta do que faz e é fiel à empresa”, diz Mario Mattos, diretor de marketing da GFK. Esse tipo se divide em dois subgrupos: os resolvidos e os frustrados. O resolvido é homem, chefe de família e tem muito tempo de empresa. Mais maduro, preocupa-se com a saúde e gosta de trabalhar. A empresa gosta da fi delidade desse profi ssional, o que o valoriza. Já o acomodado frustrado costuma ser jovem e ter baixa escolaridade. Em muitos casos, está desmotivado e requer atenção do gestor para não prejudicar o desempenho da equipe.
O chefe que quiser motivar um acomodado precisa tirá-lo da zona de conforto, oferecendo mudanças de área ou metas desafi adoras. “Acompanhe esse profi ssional de perto e instigue-o”, diz Adriana Teixeira, diretora de RH da Losango.
Se você é do tipo acomodado, não coloque a carreira nas mãos da empresa. Procure oportunidades de mudanças internas. Assim, você oxigena sua motivação e sua carreira sem sair do emprego — se a empresa não o despachar antes.
TIPO CIMENTO SOCIAL
É aquele que une as pessoas. O cimento social atua como integrador de colegas e de equipes. Ele ajuda os recém-chegados a serem aceitos no grupo, organiza os encontros extraoficiais, como happy hours e aniversários, e é o arroz de festa das atividades comemorativas da empresa. “Esses profissionais são importantes porque quebram as barreiras entre os departamentos e diluem tensões entre as áreas”, diz Mario, da GFK. Eles têm conhecidos e amigos em todos os cantos da empresa.
O gestor que quiser motivar um cimento social pode pedir a ajuda desse profissional para desenvolver, organizar e divulgar os eventos da empresa. “Uma pessoa de perfil cimento social deve ser indicada a líder dos programas de responsabilidade social da empresa, ou do grupo de qualidade de vida”, diz Aníbal, do Bristol-Myers Squibb. “Esse profissional pode ser um bom parceiro do RH ou da área de eventos, por exemplo.”
Se você é do tipo cimento social, use e abuse da sua capacidade de comunicação para construir uma boa rede de relacionamentos e fique atento às oportunidades que surgem além da sua área. Tarefa simples para você.
Fonte Você S/A
O presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), anunciou ontem, em Curitiba, que fará um debate na comissão especial criada para discutir o Projeto de Emenda a Constituição (PEC) 231-A, que reduz a jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais e aumenta o valor da hora extra de 50% para 75% sobre o valor normal da hora trabalhada. Pressionado pelo setor empresarial, o debate é uma forma de prolongar a discussão, já que os sindicatos e entidades trabalhistas querem a votação urgente da proposta. Cauteloso, o presidente da Câmara não promete nem nega que a PEC possa ser votada ainda neste ano. “Vai depender de negociação (dos partidos)”, argumentou.
O debate na comissão especial deve acontecer na próxima terça-feira e reunirá representantes das centrais sindicais e do setor empresarial. “Precisamos ouvir todo mundo e cada partido vai precisar reunir sua bancada para tomar posição”, declarou Temer, que esteve em Curitiba para receber uma carta com seis reivindicações da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep).
O presidente da entidade, Rodrigo da Rocha Loures, é contrário à redução da jornada e defendeu a criação de uma “agenda positiva” com as centrais sindicais. “Vou levar esta ideia no debate na próxima semana. Podemos trabalhar em conjunto para aprovarmos as reformas fiscal e trabalhista, por exemplo”, afirmou Rocha Loures. Já o presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap), Ardisson Naim Akel, foi mais enfático em repreender a redução da jornada. “Estamos em uma economia globalizada. Temos de lembrar que, se os empresários forem mais onerados, isso vai refletir no preço dos produtos”, argumentou.
Dez deputados federais, dos 30 que representam o Paraná, estiveram no encontro e se dividiram sobre o assunto. Porém, a maioria estava alinhada com a posição da Fiep. “Estamos em uma clara tendência de automação. Eu não acredito que a redução crie novos empregos. Se isso acontecer, a tendência das empresas é se automatizar”, observou o deputado Eduardo Sciarra (DEM-PR). Já o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) mostrou-se simpático à redução da jornada de trabalho, mas não como uma medida isolada: “Deve fazer parte de um pacote de medidas”.
A carta entregue a Temer pela Fiep pede, entre outras coisas, redução da carga tributária e facilidades fiscais. “É necessário estabelecer um teto para a carga de impostos em relação ao PIB; ampliar prazos de recolhimento; dobrar o limite de faturamento das empresas para adesão ao Simples”, afirma o texto.
Fonte Gazeta do Povo