Por Paulo Cezar Gouvea
Bom para quem da e melhor ainda
para quem o recebe, essa frase sintetiza em partes o real valor de um feedback,
ou seja, o que de fato poderá trazer de resultado para as pessoas envolvidas
nesse bate papo. Essa também é uma importante ferramenta no que tange o quesito
avaliação de desempenho, pois dependendo de como a pessoa souber absorver e
principalmente digerir as informações recebidas, com certeza terá grandes
benefícios ao longo de sua trajetória profissional.
Para tanto, é necessário
primariamente que as pessoas (avaliador e avaliado), digamos assim, estejam
preparadas para esse momento, visto que o feedback além de ser um norteador,
também, poderá ser um fator complicador, se mal aplicado ou repassado.
Contudo, para que ambos obtenham
sucesso, se faz necessária uma pequena sondagem antecipada da pessoa ou pessoas
a serem avaliadas, num segundo momento, algumas pesquisas informais junto aos
demais colegas de trabalho sem que isso interfira no resultado final, apenas
curiosidades iniciais e na sequência, a preparação do ambiente. Pois como diz o
próprio dito popular: “elogiar em público, chamar a atenção, em particular!”,
por isso a necessidade de um espaço reservado para esse fim.
Após a realização desses pequenos
passos, também é interessante saber que o feedback possui alguns pontos que nos
chamam a atenção e que requerem um certo cuidado, quais sejam:
- Feedback Positivo: Aquele em
reconhecimento a um bom trabalho, desempenho, entregas, trabalho em equipe,
enfim, o que a pessoa espera ouvir.
- Feedback Negativo: Muita
atenção com esse, pois poderá trazer resultados adversos ao que se espera,
lembrando sempre que uma avaliação é um momento de tensão e muitos são os
sentimentos envolvidos.
- Feedback Construtivo: Uma mescla
do positivo com o negativo, nesse instante, chama-se a atenção para que o
avaliado, perceba o quanto o seu trabalho esta sendo bem feito, organizado e
conduzido, mas, que precisa de pequenas melhorias em alguns aspectos, para que
assim, possa evoluir profissionalmente.
Também, é interessante cuidar
para que esse momento não seja confundido com o “lavar a roupa suja”, ou seja,
colocar para fora tudo aquilo que julga lhe incomodar, o avaliado deve ter a
consciência de que o feedback vem para lhe ajudar e não complicar, inclusive, a
empresa deve ceder um espaço para isso, em síntese, um diálogo aberto com
todos. Compete ao avaliador, ter a ciência de o que feedback é muito valioso
para quem o receberá e por isso, manter um cuidado mínimo com as palavras,
visto que os sentimentos também estão em cheque nesse instante.
Essa ferramenta quando bem
aplicada, explicada, conduzida, bem administrada e digerida, todos têm a
ganhar, afinal, um ponto de vista, uma opinião a mais, nunca é demais, parece
simples, fácil, mas não é isso também requer um mínimo de maturidade e
consciência nossa, pois sabemos que temos nossas limitações, mas, podemos ir
além se nos deixarmos que os outros também nos ajudem!
Paulo Cezar Gouvea, Especialista em Planejamento Estratégico e
Gestão da Qualidade, é também Bacharel em Administração, casado, possui uma
filha e escreve por gostar dessa que também é uma das mais belas formas de se
expressar. Tem passagens pelas Áreas: Administrativa, Financeira,
Logística/Operacional e Recursos Humanos.